Já tinham decorrido 5 anos desde a minha última estadia no Algarve, eram 6 da manhã, os primeiros raios de sol chamaram-me, sob um céu polvilhado de nuvens, o mar estava estanhado numa calmaria acompanhada pelo silencio quase absoluto de uma manhã perfeita, apenas cortado pelo esporádico canto dos pássaros.
O sol elevando-se do mar vai furando as nuvens e fazendo os seus suaves raios aquecer-me a pele despida, arrepiada pela fresca brisa matinal. Não passa ninguém na rua, nem vivalma, a hora tinha acabado de avançar para o horário de Verão e poucos se tinham adaptado.
Uma melodia veio-me à cabeça:
Não há um caminho para a felicidade, a felicidade é o caminho.