sábado, 17 de janeiro de 2015

Arrifana -12/07/2011


Penhascos negros mergulham no mar azul
Traçando uma linha branca de espuma
Parece tombada das nuvens 
Que pintam de branco um céu azul

Sinto-me livre como uma gaivota
Deixando-se elevar sem esforço
Pairando sobre as ondas... flutuando
Deliciando-se nesta paisagem estival


As casas brancas serpenteiam pela encosta
Ao longo de uma estrada poeirenta 
Que termina abraçando-se ao mar
Numa praia que se estende para sul

Aqui não há pressa, o tempo parou
Para além do suave rumor das ondas
Uma cigarra toca uma melodia estival
A gaivota pousa no molhe cantando 


As pequenas embarcações abraçadas
Descansam da faina ao abrigo do pontão
O pequeno guindaste perfila-se com o farol
Pequenas bóias vermelhas salpicam a paisagem

Continuo à procura da bela Nereida 
Vejo a sua silhueta nas ondas
Sinto o seu sopro no vento
Absorvo o seu perfume na maresia...


1 comentário: